Há cheiros, sabores, e cores que nos perseguem por toda a vida!
Uma das memórias culinárias mais antiga e, que melhor tenho presente, é a preparação do doce de tomate. Sim, recordo com total nitidez os preparativos do escaldar e pelar dos tomates... Montes de tomates!...
E, se no início abundava a cor - vermelho por todo o lado, o cheirinho delicioso que se espalhava quando o doce estava ao lume, desviava a atenção de todos os outros sentidos.
É, sem dúvida, um dos meus doces/compotas preferidos e todos os anos tento fazer um bocadinho.
O tomate que mais gosto de usar é o tomate «coração de boi» - carnudo e com poucas sementes mas pode ser usada qualquer outra qualidade.
- Tomate
- Açucar (600 gr por cada kg de tomate)
- Pau de canela (opcional)
- Sumo de limão
Nota: Este ano porque não tinha grande quantidade de tomate, juntei ao doce 4 maças.
Para começar, é necessário tirar a pele ao tomate. Para facilitar essa tarefa, mergulhe-o durante breves instantes em água a ferver. A pele soltar-se-á sem dificuldade.
De seguida, limpe o tomate das sementinhas.
Pese o tomate, coloque-o num tacho largo e adicione o açucar, o pau de canela e o sumo de limão.
O que se segue é um processo bastante lento e que requer alguma paciência. A mistura tem que, lentamente, reduzir até atingir o «ponto de estrada».
O «ponto de estrada» acontece quando colocamos um bocado de doce num prato, passamos o dedo pelo meio e se forma uma espécie de estrada.
Quando o doce estiver pronto, retire a canela e distribua-o, de imediato, por frascos bem lavados e secos. Coloque os frascos virados ao contrário e deixe arrefecer.
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